Voltar

Compare os padrões da indústria utilizados para tokenização imobiliária

Apesar de tantas evoluções, o mercado imobiliário continua preso à processos tradicionais e burocráticos. Ainda que seja possível encontrar anúncios de imóveis em portais imobiliários, no momento em que alguém decide comprar ou vender uma casa ou apartamento, ou até mesmo dar como garantia para obter crédito, parece que voltamos no tempo. Uma transação imobiliária pode durar de 30 a 60 dias considerando que a documentação esteja toda correta. Um contraste com os 2 minutos da realização de um PIX.

Tabela comparativa

RGI - Registro Geral de Imóveis

Modelo tradicional de registro, analógico, criado em 1864. O proprietário que consta no RGI detém a propriedade e os direitos sobre o imóvel.

P.D. - Propriedade.digital

Padrão de digitalização de imóveis que vincula a matrícula do imóvel a um token transportando para o meio digital a propriedade, os direitos, a gestão e as transações.

STks - Security Tokens

Representam um valor mobiliário real. Geralmente são ações de uma empresa (SPE) que possui ativos imobiliários para investimentos.

UTks - Utility Tokens

Representam o acesso a um pacote de benefícios ou funcionalidades, que associados à imóveis podem se traduzir em direitos de uso e serviços agregados.

RGI
STksUTks

Registro na
matrícula do imóvel

Registro em rede
blockchain

Imóvel fica bloqueado para transações analógicas

Relação token-imóvel 1:1

Valor do token é atrelado ao
valor do imóvel (estabilidade)

Transações
instantâneas

Transações de
pequenas frações

Estabelece uma relação
plena com o imóvel
(usar, alugar, vender, etc)

Por que precisamos de imóveis digitais?

Todas as tarefas do dia a dia de uma pessoa nos dias de hoje podem ser resolvidas pelo celular, digitalmente: desde fazer compras no mercado pagando com PIX até a gestão do seu dinheiro nos aplicativos dos bancos.

Apesar de tantas evoluções, o mercado imobiliário continua preso a processos tradicionais e ineficientes. Ainda que seja possível encontrar anúncios de imóveis em portais imobiliários, no momento em que alguém decide comprar ou vender uma casa ou apartamento, ou até mesmo dar como garantia para obter crédito, parece que voltamos no tempo. Uma transação imobiliária pode durar de 30 a 60 dias considerando que a documentação esteja toda correta. Um contraste com os 2 minutos da realização de um PIX.

A boa notícia é que uma nova tecnologia, chamada blockchain, chegou para possibilitar que ativos como bens imóveis possam ser transacionados de maneira inteiramente digital, de forma fácil e simples, como tem que ser. Isso ocorre por meio de um processo que denominamos "tokenização de ativos".

Blockchain e a tokenização de ativos

As redes blockchain permitem a criação de ativos digitais únicos. Diferente de um arquivo do seu computador, que pode duplicado e enviado por e-mail para alguém mantendo sua cópia original, um token em uma rede blockchain não pode ser copiado ou clonado. Os proprietários de um token são registrados na rede blockchain, como se fosse um livro único de registros que todos podem conferir, mas ninguém pode adulterar. Assim, se algum proprietário transfere seu token para outra pessoa, é feito um novo registro para atribuir a propriedade do token ao novo proprietário.

A tokenização de ativos é o processo pelo qual cria-se um vínculo, um elo jurídico, entre um ativo real a um ativo digital (criptoativo), que é um token registrado em uma rede blockchain. Existem tipos diferentes de tokens, diferentes redes blockchain e diferentes maneiras para tokenizar ativos.

A propriedade digital e o RGI

A netspaces é a criadora do regime jurídico chamado de "Propriedade Digital", o único que cria um vínculo bidirecional entre o token e o imóvel, ou seja, o token aponta para o imóvel e a documentação jurídica do imóvel - por meio de escritura pública e matrícula - aponta para o token. Com este vínculo bidirecional, os proprietários digitais gozam de duas camadas de segurança: o RGI e a Blockchain.

A propriedade digital é isso: é conferir a posição a alguém de realizar negócios relativos a imóveis (compra e venda, doação, etc.) de modo inteiramente digital. Assim, um imóvel estar em regime de propriedade digital significa que ele é capaz de ser comprado e vendido (e também doado) de forma online, através de plataformas que operem com a propriedade digital.

A gestão dos imóveis é feita na palma da mão, no celular, por meio de uma carteira digital de imóveis. Há muita semelhança com os aplicativos de bancos, que fazem a custódia do dinheiro de seus clientes.

O que muda com a propriedade digital?

Pense em um computador sem internet e um computador com internet. No final dos anos 90 estávamos começando a explorar o potencial da tecnologia. Hoje, décadas depois, vivemos uma realidade completamente diferente. A criação da propriedade digital é como se finalmente conseguíssemos ligar um imóvel na internet: o número de possibilidades é enorme, e estamos apenas começando.

A velocidade das transações é a primeira característica que se destaca. Com poucos cliques podemos comprar e vender um imóvel. A facilidade e a praticidade são outras características maravilhosas. Os processos antigos e complicados dão lugar à experiência de uso no celular. O crédito imobiliário se torna instantâneo, financiamentos idem. Podem ser concedidos ou renegociados em segundos.

Tudo isso é incrível, e já devia ter sido feito há muito tempo. No entanto, tem algo que muda completamente a maneira como nos relacionamos com imóveis: agora qualquer pessoa pode ser dona de um imóvel!

Isso porque a propriedade digital torna economicamente viável o fracionamento, permitindo a compra de um percentual tão pequeno quanto se queira imaginar.

Propriedade digital é isso: tecnologia a serviço da eficiência, experiência de usuário e da democratização de acesso a imóveis.